A partir desta terça-feira (13), a GH Music narra a trajetória e ascensão do pagode em um documentário especial. A empresa conhecida pela gestão artística de nomes como Menos é Mais e Dilsinho, que também é sócio da empresa, comemora seus 10 anos trabalhando em busca de uma evolução do gênero musical na indústria nacional. Além disso, a produção busca apontar como será o futuro do ritmo nos próximos anos.
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Depois do boom do pagode nos anos 1990, a indústria acompanhou os pagodeiros perderem espaço dentro de indústria musical, com poucos representantes mantendo suas carreiras. No entanto, o gênero musical viveu uma reviravolta a partir dos anos 2010, quando novos nomes estabeleceram seu espaço dentro do mercado e, consequentemente, abriram o caminho para novas vozes.
É assim que Andriws Moraes, sócio-fundador e CEO da GH Music, inicia a história da empresa ao lado de um dos nomes que revolucionaram o ritmo: o Dilsinho. “Naquela época, a gente pensou em fazer algo bacana onde pudessemos realizar um pouco daquilo que fazemos. Queríamos preparar o mercado, fazer uma parte de construção mesmo, de planejamento e investimento dentro do pagode“, contou ele, durante o evento de estreia do documentário de 10 anos do escritório.
Mesmo com os problemas iniciais, o empresário revela que sempre acreditou que o trabalho da GH Music poderia mudar como o mercado enxergava o pagode. “Quando tudo iniciou, a gente sempre teve uma pessoa que nos custou, que foi o Dilsinho, o cara que fez a gente largar tudo o que a gente fazia e de fato acreditar“, disse ele.
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Enquanto isso, Dilsinho, um dos sócios do escritório, enxerga esses dez anos como fundamentais para a sua evolução, seja no âmbito pessoal, quanto no profissional. “A palavra que eu sempre costumo levar, e eu quero levar a partir de hoje, é ter gratidão das coisas que a gente já construiu. Às vezes a gente fica em busca de novos sonhos, de novos objetivos, e esquece de agradecer pelas coisas que a gente já fez, pelas coisas que a gente construiu”, pontuou.
“Olhando para esse projeto muito especial que a gente está tendo a oportunidade de viver com todo mundo, eu sou um cara muito realizado, e muito feliz com tudo que eu tenho, com as pessoas que estão à minha volta, que fizeram parte não só do meu crescimento profissional, mas do meu crescimento como ser humano”, acrescentou.
Construção de um futuro promissor para o pagode
Ainda no evento, Paula Domachowski, sócia de Dilsinho, pontuou que a evolução do pagode está apenas em seus degraus iniciais. Por isso, ela, assim como a GH Music, acredita em um futuro ainda mais promissor para o gênero musical.
“Nós temos, sempre, a verdade como um pilar aqui dentro [da GH Music]. E isso, também, baseia a construção desse novo mercado que a gente tanto anseia. Eu até ouso dizer que não somos nem nós que vamos usufruir desse mercado que a gente está construindo”, comentou.
Para a empresária, as mudanças de hoje tornarão o futuro do pagode mais promissor a partir de todo o esforço e dedicação deste momento. “Quem aproveitará [os resultados] é o Davi [Quaresma, artista da empresa] com a história dele. São os nossos filhos quando estiverem nesse mercado de trabalho“, pontuou.
Paula ainda destacou, durante o lançamento do documentário, que se sente privilegiada por estar dentro da construição de um mercado que invista mais em equidade para as mulheres. “Hoje, pra mim, é um privilégio. Eu, como mulher, como mãe, multifacetária por natureza, me reconhecer nesse lugar. É o que torna a gente uma unidade. Vocês, homens, nós, mulheres, a gente cria essa unidade no nosso segmento é importantíssimo“, disse ela.